Por Roberta Mânica
Em 11/09/2023 às 09:41Você já se indagou sobre como exatamente opera a fila única nos transplantes de órgãos? Deixe de lado a comparação com filas convencionais, como as de um cinema. Para muitas famílias ainda falta conhecimento sobre o assunto, o que faz com que esse seja um dos principais motivos para a recusa familiar da doação.
A alta taxa de desinformação também se relaciona à falta de acolhimento adequado e aos ruídos no processo de comunicação por parte dos profissionais da saúde com os familiares.
Quando um doador se torna disponível, a Central de Transplantes entra em ação. Mas, ao contrário de uma fila comum, a seleção não é baseada na ordem de chegada. Em vez disso, diversos fatores são cuidadosamente considerados, como o tempo de espera do paciente, seu tipo sanguíneo, características físicas e até mesmo os resultados de exames do doador. Isso significa que a pessoa que aguarda há mais tempo não necessariamente é a primeira escolha.
No entanto, a complexidade não para por aí. Se o doador apresentar alguma infecção, como hepatite B ou C, os órgãos podem ser recusados para receptores que não tenham essa mesma infecção, evitando riscos à saúde. Por vezes, o receptor inicialmente selecionado pode não estar em condições de receber o órgão naquele momento, devido a complicações de saúde ou outras razões, sendo, assim, temporariamente preterido.
Além disso, questões logísticas podem afetar a fila única. Em alguns casos, a equipe médica necessária pode não estar disponível, seja por feriados prolongados ou eventos médicos. Mas o ponto crucial é que, se alguém não for transplantado naquele momento, isso não implica perder sua posição na lista. É como se essa pessoa saísse temporariamente da fila e pudesse retornar com seu lugar garantido. Essa dinâmica é bem diferente da experiência de fila em eventos comuns.
Segundo dados do Ministério da Saúde, atualmente há mais de 65 mil pessoas na fila de transplante de órgãos no Brasil. São os maiores registros dos últimos 25 anos.
Saiba como ser um doador
Para ser um doador após a morte, é necessário comunicar, ainda em vida, o desejo para os seus familiares. Por isso, converse com a sua família! Manifeste o seu desejo de ser um doador.
Já para ser doador em vida basta apenas ter 18 anos, condições adequadas de saúde e ser avaliado por um médico para realizar exames. O cadastro para ser um doador pode ser realizado por meio do site https://www.adote.org.br/ da Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote).
Quais órgãos e tecidos podem ser doados?
Coração, valvas cardíacas, fígado, pulmão, ossos, intestino, medula óssea, ossos, rim, pele, pâncreas e córneas.
Fontes:
https://sctransplantes.saude.sc.gov.br/index.php/pt/
https://site.abto.org.br/centrais-estaduais-de-transplantes/
Leia mais sobre:
Circuito PET.
Você pode enviar sugestões e comentários para o email empatizeme@engeplus.com.br
Saúde mental
Saúde mental
Educação e saúde
Saúde e Tecnologia
Poder Judiciário
Candidato leva o sul catarinense ao TJSC
Comportamento
A vida é inteiramente pedagógica
Desenvolvimento
Comunicação e Saúde
Educação e saúde
Saúde e Tecnologia
Poder Judiciário
Comportamento
A vida é inteiramente pedagógica
Por todas as nossas conquistas, dos amigos e familiares que alcançam seus sonhos
Desenvolvimento
Comunicação e Saúde