Por Roberta Mânica
Em 18/12/2024 às 18:22Você já parou para pensar como a tecnologia pode impactar a sua vida de forma prática? Ela está no Pix, no WhatsApp, nas entregas que chegam a sua porta. Mas será que você se vê como parte dessa revolução? O desafio de conectar inovação e realidade começa pela linguagem, pela escuta ativa e pela criação de soluções que falem com você, com a sua comunidade, com a sua rotina.
Tecnologia que faz sentido é aquela que chega até você
Quem nunca se sentiu um pouco perdido ao ouvir palavras como inteligência artificial, disrupção ou machine learning? Termos que parecem distantes acabam transformando a tecnologia em algo elitizado e inacessível. Mas, na prática, a inovação já faz parte do seu cotidiano, tanto nos pagamentos bancários facilitados como no aplicativo que ajuda a marcar uma consulta no SUS sem horas de espera na fila.
O problema é que, muitas vezes, a comunicação sobre tecnologia não inclui quem realmente precisa dela. É como se a inovação fosse criada dentro de escritórios fechados, longe da realidade de quem está na correria diária e quer respostas rápidas, diretas e aplicáveis.
O desafio da linguagem simples
Pense no cenário no qual você está hoje. Você gostaria de entender como um aplicativo pode ajudar a economizar tempo ou aumentar sua renda? Isso é o que importa. Mais do que conceitos complexos, a tecnologia precisa ser explicada com uma linguagem compreensível.
Por exemplo, Dona Marlene, costureira há mais de 20 anos, encontrou no celular uma ferramenta poderosa: com um aplicativo simples, ela organiza pedidos e conecta novos clientes, sem perder tempo ou dinheiro. E o Seu João, dono de uma mercearia, usou a tecnologia para prever quais produtos vendem mais em determinados períodos. Ele deixou de perder estoque e aumentou seus lucros sem esforço.
Essas histórias trazem nomes fictícios de personagens da vida real. Os exemplos mostram que quando a comunicação é clara e próxima, a inovação deixa de ser um conceito distante e se torna parte do cotidiano.
Escutar para inovar: cocriar com as comunidades
Muitas inovações surgem “de cima para baixo”, ignorando as demandas locais. Levar oficinas de inteligência artificial para bairros, escolas e associações cria espaços de diálogo, letramento digital e educação tecnológica. Imagine um sistema de previsão de enchentes desenvolvido com moradores de áreas vulneráveis ou um app simples que conecta trabalhadores autônomos a clientes em poucos cliques. Escutar para criar é tornar a tecnologia relevante e transformadora.
Foi assim que Maria, agricultora familiar do oeste catarinense, adotou um sistema de irrigação inteligente com sensores de solo. Ela passou a economizar água e a produzir mais, sem aumentar os custos. Tecnologia que nasce de uma necessidade tem impacto direto.
Portanto, quando o impacto é visível, a tecnologia deixa de ser abstrata e passa a ser indispensável. Quando a população compreende a intencionalidade dos projetos, sente-se convocada ao protagonismo. Assim, o futuro se torna acessível e a mudança é acelerada.
A revolução digital só acontece, de fato, quando ninguém fica para trás.
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