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Criciúma inaugura Central de Acolhimento para auxiliar vítimas do Rio Grande do Sul

Espaço oferecerá orientações que vão desde a emissão de documentos até vaga de emprego

Por Jessica Rosso Crepaldi - jessica.rosso@engeplus.com.br

Em 14/05/2024 às 17:38
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Foto: Jessica Rosso Crepaldi/Portal Engeplus

Com o intuito de auxiliar os vizinhos do Rio Grande do Sul, que estão se instalando em Criciúma, o Governo Municipal inaugurou nesta terça-feira, dia 14, um espaço para oferecer orientações que vão desde a emissão de documentos até vaga de emprego e vaga em creche. Denominada de 'Central de Acolhimento', o local funcionária de segunda a sexta-feira das 8h às 17 horas, sem fechar ao meio-dia, na Rua Coberta - Giro Henrique Lodetti, na região central. Os atendimentos serão feitos por duas assistentes sociais e dois estagiários. 

De acordo com o prefeito Clésio Salvaro, a iniciativa funcionará por meio de um fluxograma. "Se a pessoa procurar a creche, os professores estão orientados para encaminharem para esse espaço, da mesma forma em outros ambientes, como escolas, Cras, nas ruas", afirmou. Estimasse que ao longo dos anos, o município recebeu cerca de 15 mil gaúchos. Entretanto, diante de uma situação sem precedentes, devido às chuvas no Rio Grande do Sul, não há uma estimativa de quantas pessoas afetadas devem buscar uma nova residência em Criciúma pelos próximos dias. 

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A assistente social Marcela Daiana Santiago, explica que a pessoa que chegar no espaço estará recebendo o primeiro acolhimento do município. "Se ela não tiver documento, nós vamos fazer esse primeiro atendimento direcionado aos documentos. Nós vamos entrar, vamos registrar o boletim de ocorrência para ela poder adquirir novos documentos. Vamos encaminhar a solicitação da certidão de nascimento e vamos agendar já o RG. Tudo isso a gente consegue fazer on-line, então tudo isso a gente já faz daqui", pontuou. 

O segundo passo é encaminhar a pessoa para o mercado de trabalho. A partir do momento que for inserida, se tiver filhos, a criança vai ser conduzida para a creche.

"Vamos ver a questão do acompanhamento social, dos benefícios se a pessoa já recebe um benefício eventual no Rio Grande do Sul, ou se não recebe, para fazermos o cadastro e ela entrar na fila para poder conquistar, e vamos fazendo os encaminhamentos", afirmou. 

Os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) irão acompanhar essas famílias por um período de três meses, encaminhando um relatório para a Central de Acolhimento informando a situação e verificando eventuais necessidades. "Nós estamos bem preparados, o prefeito falou que nós vamos a passos lentos e nós vamos trabalhando de acordo com a demanda. A demanda vem aumentando, nós vamos traçando novos planos", finalizou. 

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