Rock progressivo

Com dez anos de história, banda Balthazar retorna aos palcos após nova formação em Criciúma

Grupo musical ficou quatro anos sem se apresentar devido a pandemia e mudança de baterista

Por Patrick Stüpp - patrick.stupp@engeplus.com.br

Em 04/10/2024 às 17:56
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Foto: Divulgação/Redes Sociais

Uma reunião entre amigos apaixonados pelas vertentes do rock n’ roll foi a reponsável pelo surgimento de uma nova banda em Criciúma em 2014. Com dez anos de história, a banda Balthazar vem dando destaque as melodias do rock progressivo no município. Após um tempo longe dos palcos, o grupo retornou com as apresentações em 2024, relembrando aos fãs as influências e experiências responsáveis pelo seu surgimento. 

Em cada show, Raul Galli e Marcelo Mazzuco comandam a voz e guitarra, Cedrick Moraes a voz e o contrabaixo e Mateus Búrigo a bateria. Galli, que foi incentivado a integrar um grupo musical pelo apoio da mãe desde pequeno, afirmou que a banda leva experiências inspiradas pelo rock da década de 1970 em suas composições. 

“Somos bem ecléticos, absorvemos todas as influências e desenvolvemos com a nossa própria voz. As nossas composições também são inspiradas pela Música Popular Brasileira (MPB), Heavy Metal e, até mesmo, músicas gaúchas. Como o nosso propósito é  querer tocar, nos damos bem com qualquer tipo de som”, contou.

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Após subirem aos palcos, os integrantes da banda Balthazar proporcionam nas músicas influências de grupos musicais locais e internacionais, como Rush, Pink Floyd, Engenheiros do Hawaii, Secos & Molhados, além da banda Vlad V, criada em Blumenau e que é inspiração direta para o surgimento da Balthazar em Criciúma.

“Atualmente temos o álbum Encantamento, gravado em 2016. Além dele, temos outros três singles gravados em estúdio e mais alguns vídeos ao vivo no nosso canal do YouTube. Um deles, que é especial para mim, foi gravado na antiga Cecrisa, com captação ao vivo”, destacou Galli.

Afastamento dos palcos e projetos futuros

O período pândemico e as mudanças de bateristas foram os principais motivos que encerraram as apresentações da banda Balthazar por quatro anos. De acordo com o vocalista, as composiões são desafiadores e o som da bateria tem um papel central na musicalidade do grupo. Com a saída do último baterista em 2020 e com os perigos da Covid-19, os integrantes se afastaram dos palcos na época.

“Quando decidimos voltar, teve todo o trabalho de procurar um novo baterista que encarasse de frente o desafio sonoro que é tocar na Balthazar. Agora, nosso amigo Mateus Búrigo assumiu as baquetas e está afiadíssimo. Não gostamos de fazer as coisas de forma desleixada. Se o som não está bom no ensaio, ensaiamos mais. Foi assim desde o começo: ensaiamos por seis meses antes de marcar nosso primeiro show”, afirmou Galli.

Como a música autoral é o elemento central do grupo musical, agora com a nova formação o grupo espera participar de festivais musicais e gravar mais álbuns com o apoio de editais culturais em Criciúma. Os interessados em conhecer um pouco mais da história da Balthazar podem acessar o Instagram e o Spotify.

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