Por Amanda Garcia Ludwig - amanda.garcia@engeplus.com.br
Em 27/10/2017 às 16:32Azia, gosto amargo na boca, sensação de que o alimento chega até a garganta quando você está deitado… mais de 40 milhões de brasileiros sofrem com a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). As informações são do médico Rafael Ostermann, especialista em gastrocirurgia e endoscopia avançada.
"Habitualmente a DRGE pode ser bem controlada com antiácidos na maioria dos casos. Entretanto cerca de 30% das pessoas não possuem melhora significativa com medicamentos, necessitando de outras alternativas de tratamento. Além disso, há também preocupações sobre o uso prolongado desses medicamentos”, destaca Ostermann.
Chegou ao Brasil – e também ao Sul de Santa Catarina – recentemente o tratamento chamado Stretta, uma alternativa no controle da doença. Trata-se de um procedimento endoscópico e ambulatorial (em que o paciente retorna para casa após algumas horas). “Este tratamento reduz a necessidade do uso contínuo de medicamentos antiácidos e melhora de forma significativa a qualidade de vida do paciente”, explica o médico.
O procedimento é realizado em uma sessão que dura de 40 a 60 minutos e reduz a exposição ácida, o que reduz também os sintomas do DRGE. “O Stretta é baseado na aplicação de ondas de radiofrequência de baixa energia sobre o músculo enfraquecido. A radiofrequência já é usada em diversas áreas da medicina”, diz Ostermann.
O procedimento já é realizado em Criciúma pelo especialista, que esteve em São Paulo no último mês e participou do primeiro treinamento da técnica no Brasil. “A avaliação é feita em cada paciente de forma individualizada. Assim buscamos a melhor estratégia de tratamento para cada caso”, conclui o médico.
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