Tratamento

Dependência química e trastorno psiquiátrico: CIS-Macro Sul abre edital para contratar internações

Chamamento público busca por comunidades terapêuticas, clínicas e hospitais

Por Lucas Renan Domingos -

Em 17/05/2024 às 16:37
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Foto: Thiago Hockmüller/Arquivo/Portal Engeplus

O Consórcio Intermunicipal de Saúde Macro Sul (CIS-Macro Sul) abriu, durante 60 dias um edital de chamamento público para o credenciamento de entidades para a prestação de serviços de internação voluntária, involuntária e compulsória de adolescentes e adultos com dependência química ou transtornos psiquiátricos. Podem participar comunidades terapêuticas, clínicas e hospitais de Santa Catarina.

As internações voluntárias são destinadas para as pessoas que desejam o tratamento de forma espontânea. Já a involuntária e compulsória é quando o paciente não manifesta o interesse de internação por sua própria vontade, mas por solicitação familiar, de assistência social ou médica (involuntária) ou ainda por ordem judicial (compulsória).

“Temos muita dificuldade de encontrar este tipo de serviço à disposição na região para atender a demanda dos municípios que fazem parte do consórcio, por isso estamos credenciando de todo o estado. As prefeituras vão pagar por diárias. As comunidades e clínicas que atenderem todos os critérios do edital vão ter o contrato assinado para começar a prestação de serviço pelo prazo de um ano e o contrato pode ser renovado. Neste período, se houver alguma desconformidade com o edital, o credenciamento também pode ser rompido”, explicou Rubia Bresciani, diretora-executiva do CIS-Macro Sul.

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Fazem parte do consórcio os municípios de Criciúma, Cocal do Sul, Siderópolis, Nova Veneza e Forquilhinha. A estimativa é de que os municípios gastem até R$ 6,8 milhões por ano para a contratação do serviço.

“Nós abrimos o edital a poucos dias, mas já temos comunidades, clínicas e hospitais entrando em contato para tirar dúvidas sobre o credenciamento. Muitos desses serviços, inclusive, já possuem convênios com o Governo de Santa Catarina e com o Governo Federal, com quantidades de vagas definidas para atendimento público. A internação é uma demanda que sempre aparece e os municípios precisam estar preparados para atender”, completou Rubia.

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