Por André Abreu
Em 21/01/2025 às 10:53O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (20) um decreto que encerra a cidadania por direito de nascimento para filhos de imigrantes em situação irregular no país. A medida, que reinterpreta a 14ª Emenda da Constituição norte-americana, impede que crianças nascidas em território americano sejam reconhecidas como cidadãs caso seus pais não estejam em situação legal ou permanente nos Estados Unidos.
Os Estados Unidos adotam a cidadania no modelo jus solis: assim as crianças nascidas em solo dos EUA, são cidadãs dos Estados Unidos independente da situação da nacionalidade de seus pais e da situação imigratória deles. Países europeus geralmente adotam jus sanguinis, que é o caso do reconhecimento da cidadania italiana, sendo assim, “filho de italiano, italiano é”.
A 14ª Emenda, que desde 1868 garante a cidadania a todas as pessoas nascidas em solo dos EUA, é vista como um pilar constitucional. Qualquer tentativa de alterá-la deve enfrentar batalhas judiciais intensas, dado o histórico de proteção desse direito nos tribunais.
Pelo decreto, não terão cidadania automática:
A nova regra também determina que as agências governamentais parem de emitir documentação de cidadania para esses casos em até 30 dias após a assinatura da ordem.
A batalha legal deve começar logo, pois há uma grande oportunidade legal para ser contestada nos tribunais de qualquer lugar do país já que afronta a emenda constitucional.
Foto: Presidente dos EUA, Donald Trump, assina ordens executivas em seu primeiro dia de mandato.
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