Após denúncia

Prefeito de Capivari de Baixo é afastado após denúncia; vice assume o cargo

Comissão apura denúncia de possíveis irregularidades na Secretaria de Educação

Por Jessica Rosso Crepaldi - jessica.rosso@engeplus.com.br

Em 15/05/2025 às 14:11
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Foto: Rede Social/Claudir Bitencourt

Samira Vargas Porto assumiu interinamente como prefeita de Capivari de Baixo na manhã desta quinta-feira, dia 15, após o afastamento de Claudir Bitencourt da função. A vice-prefeita assumiu o cargo por conta da criação de uma Comissão Processante (CP), que apura uma denúncia de possíveis irregularidades na Secretaria de Educação

Segundo a prefeita interina após a posse foram iniciados os trabalhos, com uma reunião com o secretariado. "Uma das medidas a serem tomadas devido ao objeto da denúncia, nós já iniciamos solicitando alguns relatórios para a Secretaria de Educação, para o Departamento Pessoal, para que possamos tomar todas as medidas legais e cabíveis”, afirmou ao se manifestar nas suas redes sociais no início desta tarde.

Na noite dessa quarta-feira, dia 14, o prefeito afastado, voltou a se manifestar sobre o assunto. “Quero garantir a todo cidadão sobre a situação que estamos passando, que é triste estar aqui falando com cada um de vocês, porque não cometi nenhum crime. Tenho trabalhado com muita responsabilidade”, afirmou Bitencourt. Veja a declaração completa no vídeo:

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Sobre a Comissão Processante

A Comissão Processante foi criada na última segunda-feira, dia 12, após uma votação secreta na Câmara de Vereadores de Capivari de Baixo, devido o recebimento da denúncia que alega a nomeação irregular de servidora não habilitada; irregularidade na nomeação de diretores escolares que está em desconformidade com a legislação; pagamento irregular de gratificação a servidores em apoio pedagógico e desacordo da lei complementar. 

A comissão é composta pelos parlamentares: Heloisa Cardoso (MDB), que é a relatora, Pedro Medeiros Camilo (PP), que é o presidente da comissão e Ezequiel de Souza Corrêa (PSDB), que ficou como membro. 

CP, não CPI

A vereadora Heloisa Cardoso ressaltou que a própria secretária de Educação falou para que o Legislativo apurasse por meio de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Entretanto, ao Portal Engeplus, a parlamentar esclareceu, que como os vereadores já receberam a denúncia, a Câmara aprovou uma Comissão Processante (CP). Ambas investigam crimes dentro da administração pública, porém a CP segue um decreto específico. 

A primeira reunião da CP ocorreu nessa quarta-feira, e o próximo passo será ouvir os envolvidos. A comissão tem um prazo de 180 dias para apurar os fatos.

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