Por Thiago Hockmüller, Lucas Renan Domingos, Rafaela Custódio, Amanda Ludwig e Jessica Rosso
Em 04/12/2020 às 05:54Uma onda de crimes e terror assolou Criciúma entre o fim da noite de segunda-feira, dia 30, e início da madrugada de terça, dia 1, quando um grupo criminoso armado com fuzis de grosso calibre assaltou a agência do Banco do Brasil, na área central do município, estourou vidraças de lojas e também atingiu o batalhão da Polícia Militar (PM), no bairro Jardim Maristela, com tiros e um caminhão em chamas.
O terror foi gravado em vídeos por moradores da cidade, sobretudo na área Central, onde os quadrilheiros disparavam fuzis e pistolas sem um alvo específico. Em outros bairros da cidade também foram ouvidos tiros, como no Pinheirinho, Próspera, São Luiz, Santa Bárbara e Michel. Segundo a investigação, isso aconteceu na tentativa de despistar os policiais sobre o foco dos criminosos: a agência do Banco do Brasil, de onde estima-se que mais de R$ 90 milhões foram levados pelos assaltantes.
A ação criminosa é considerada pelas forças de segurança o maior assalto a banco já registrado em Santa Catarina e está incluída na modalidade nomeada como 'Novo cangaço". Acredita-se que mais de 40 assaltantes, distribuídos em um comboio com cerca de dez carros de luxo, agiram na Capital do Carvão. A ação também teve reféns, veículos atingidos por tiros, um policial e pelo menos dois criminosos baleados, e aqueles que aproveitaram para recolher parte do rastro de dinheiro deixado pelos assaltantes em torno do banco.
4h35: o clima tenso traduzia o terror vivido nas primeiras horas de terça-feira. (Fotos: Thiago Hockmüller)
Isso tudo provocou desdobramentos ao longo da terça-feira, com entrevistas coletivas e a visita na cidade de importantes autoridades de Santa Catarina, como o governador Carlos Moisés, o perito-geral do Instituto Geral de Perícias (IGP), Giovani Adriano, o delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Koerich, o delegado da Diretoria Estadual de Investigação Criminal (Deic), Anselmo Cruz, e o subcomandante-geral da PM, coronel Marcelo Pontes. Autoridades locais também estiveram à frente das decisões e conversaram com a imprensa, como o prefeito Clésio Salvaro e o comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar (9° BPM), tenente-coronel Cristian Dimitri Andrade.
Este é o resumo da fatídica madrugada do dia 1° de dezembro de 2020, um mês que iniciou trágico para os criciumenses e uma triste sequência do atípico ano de pandemia, enchentes, temporais e estiagem que assolam e assolaram a região Sul catarinense. Em um evento como este, com combinação entre a curiosidade e a propagação de informações (verdadeiras ou falsas) nas redes sociais, é normal querer entender o que de fato aconteceu. É isso o que fazemos aqui, nesta matéria.
Abaixo você confere em detalhes a ação criminosa com os desdobramentos das investigações, a identificação de notícias falsas que surgiram durante o dia, relatos de reféns, a repercussão nacional e internacional dos fatos, além de uma série de links de matérias produzidas pelo Portal Engeplus que contribuirá para o melhor entendimento de tudo que ocorreu durante e depois da onda de crimes na cidade.
Criciúma estava sitiada
Era por volta 23h30 da última segunda-feira, dia 30, quando a ação criminosa começou. Os assaltantes entraram na cidade pela Via Rápida e o primeiro ato foi um ataque contra sede do 9º Batalhão de Polícia Militar de Criciúma (9º BPM). A quadrilha incendiou um caminhão no portão do local e logo em seguida iniciou uma série de disparos com potentes fuzis na direção do batalhão. As munições perfuraram vidraças, paredes e causaram pânico em policiais.
Ainda próximo dali, eles entraram em confronto com uma viatura da PM, atingindo o policial militar Jeferson Esmeraldino, que está internado em estado grave. Ele fazia parte da guarnição do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) que foi acionada para retornar ao batalhão em pedido de reforço. No caminho, próximo ao Ibis Hotel (apenas referência), os policiais foram surpreendidos por carros dos criminosos. Houve troca de tiros e Esmeraldino acabou atingido no abdômen. Ele passou por três cirurgias, está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São João Batista e em estado grave.
Após alvejar o batalhão, o grupo partiu para o assalto na agência do Banco do Brasil. Com um plano bem elaborado, eles se posicionaram em pontos estratégicos da região central e passaram a atirar a esmo, amedrontando moradores e mostrando o arsenal que tinham em mãos, impedindo a aproximação das forças policiais. Para evitar a chegada de reforços da polícia vindos de Florianópolis, parte dos criminosos também colocaram fogo em um caminhão na boca do Túnel do Formigão, na BR-101 em Tubarão.
Abaixo, confira o resumo do que aconteceu na trágica terça-feira:
Criciumenses viraram reféns
A ação durou mais de duas horas. Enquanto todo o assalto acontecia, das janelas de prédios e casas, principalmente da região central de Criciúma, moradores registravam a movimentação da quadrilha. Próximo ao local do crime, os assaltantes fizeram funcionários da Diretoria de Trânsito e Transporte (DTT) de Criciúma, além de dois motociclistas, de reféns e os colocaram sentados em uma faixa de pedestre formando uma barreira humana - esta ação motivou uma criativa charge produzida por Ricardo Manhães, para o ND Mais, em uma comparação com a famosa foto dos Beatles na capa do disco 'Abbey Road'.
Enquanto alguns dos assaltantes vigiavam pontos da cidade, outros invadiram a agência e roubaram o dinheiro de dentro do local onde funciona a tesouraria regional do banco. A quantidade levada pelos criminosos ainda não foi oficializada, mas estima-se algo em torno de R$ 90 milhões.
Eles até conversaram com a gente, perguntaram como é a cidade, se tinha mulher bonita e barzinhos. Falaram que voltariam para a cidade para comemorar. Também disseram que se a gente ficasse calmo e não reagisse eles não fariam nada. E foi o que aconteceu. Depois que eles pegaram o carro e fugiram, esperamos dez minutos e fomos embora.
Sérgio Eduardo Firme, um dos funcionários da DTT
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Com os malotes em mãos o grupo iniciou a fuga em direção a zona Sul da cidade e ainda em comboio formado por cerca de dez veículos. Os carros foram vistos em bairros como Santo Antônio e Santa Luzia e seguiram em direção ao município de Nova Veneza, na região de Picadão, onde os automóveis foram abandonados.
Chargista Ricardo Manhães, do ND Mais, ilustrou assim a noite de terror vivida pelos criciumenses.
As frentes de investigações das forças catarinenses de segurança
A Polícia Civil de Santa Catarina iniciou as investigações ainda na madrugada de terça-feira. A ação é coordenada pela Delegacia de Roubos e Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), sob o comando do delegado de Polícia Civil, Anselmo Cruz.
Durante a madrugada de terça-feira, a Polícia Militar (PM) prendeu quatro suspeitos com malotes de dinheiro totalizando R$ 810 mil na área central de Criciúma, mas todos foram soltos. Ficou constatado que nenhum deles possui envolvimento com o roubo e apenas recolheram as notas caídas em via pública.
O quarteto foi preso em flagrante em um apartamento próximo da agência bancária. O Ministério Público chegou a pedir a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. A Justiça afirmou que a prisão em flagrante foi legal, mas despachou pela concessão da liberdade provisória. Agora, eles respondem processo em liberdade pelo crime de furto qualificado.
O trabalho investigativo das forças policiais também atua para identificar aqueles que recolheram cédulas avulsas nas ruas - quem pegou o dinheiro também pode responder por furto, além da possibilidade de ser investigado por participação no roubo.
Ao Portal Engeplus, o delegado da Polícia Civil de Criciúma, Márcio Campos Neves, explicou que a investigação possui imagens que devem auxiliar na identificação dessas pessoas. “Vamos identificar para elas serem processadas pelo furto. Foi muita coisa jogada fora, muita gente (recolhendo). Temos a informação que um motoqueiro pegou outro fardo”, conta.
A numeração das notas ainda não foi informada pelo Banco do Brasil. A Polícia Civil aguarda isto acontecer para orientar comerciantes sobre como identificar as cédulas furtadas. “A partir do momento que essa numeração for informada e o comerciante perceber, vai poder fazer a denúncia de quem fez a compra, isso em sigilo. Estamos aguardando a orientação do Banco do Brasil para passar a numeração”, detalha o delegado.
Tinha explosivo suficiente para destruir o prédio inteiro
Mais de 200 quilos de explosivos estavam ativados em um carro ao lado da agência. (fotos: Thiago Hockmüller)
Após a fuga, os bandidos deixaram para trás uma carga de mais de 200 quilos de explosivos. Os artefatos estavam armados e precisaram ser desativados pelo Esquadrão Antibombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar de Santa Catarina.
Foram mobilizadas cinco equipes de Florianópolis para retirar os explosivos, totalizando aproximadamente 20 policiais. O artefato foi instalado em um veículo Fiat Mobi, que estava estacionado ao lado do banco, além de acionadores espalhados por postes e placas na área central de Criciúma. Inicialmente a informação dava conta de 40 quilos de explosivos, mas o material foi recontado depois.
“É um tipo de explosivo bem expressivo, do tipo metalon, com cordéis detonantes, espoletas e estopins e que são bem mais poderosos que bananas de dinamite. Ele poderia facilmente ser detonado se não houvesse o manuseio correto. Inclusive havia um celular acoplado nas dinamites que conseguiria acionar a carga com uma ligação”, explica o tenente-coronel José Ivan Schelavi, comandante do Bope. Conforme o comandante, a quantidade de dinamites seria o suficiente para destruir o prédio da agência.
Operações, materiais apreendidos e vestígios
Ainda durante a manhã de terça-feira, o governador do estado Carlos Moisés esteve na Capital do Carvão e, ao lado do prefeito Clésio Salvaro, concedeu entrevista coletiva com autoridades de segurança pública. O chefe do Poder Executivo ainda afirmou que o ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, André Mendonça, colocou à disposição também forças de todo país.
O perito-geral do Instituto Geral de Perícias (IGP), Giovani Adriano, também veio para Criciúma e participou da coletiva. “Deslocamos uma série de profissionais da perícia criminal para Criciúma, papiloscopia, agentes de perícias. Todo crime deixa vestígios e evidências. Posso garantir que esse crime nao vai passar impune”, ressaltou.
Conforme o perito-geral, a perícia de Santa Catarina é a maior do Brasil. “Não perdemos em nada para perícia avançada do mundo. Temos tecnologia, reagentes, material, equipamento e pessoal qualificado. Estamos focados e trabalhando diuturnamente”, argumentou.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou ainda durante a tarde de terça-feira que o caminhão queimado na madrugada na BR-101, no KM 337, no túnel do Morro do Formigão, em Tubarão, foi roubado há dois anos e circulava clonado. O caminhão tem registro de roubo no dia 26 de outubro de 2018 em Araraquara (SP). No entanto, estava com placas e outros sinais identificadores iguais ao de outro veículo com as mesmas características, registrado em Dumont (SP).
Criminosos trancaram a passagem no túnel do Morro do Formigão. (foto: Divulgação/CBM)
O local onde os carros foram pintados
Na quarta-feira, dia 2, os policiais encontraram um galpão supostamente utilizado pelos criminosos onde ficaram alguns vestígios. O local foi alugado e dentro estavam latas de tintas utilizadas para pintar os carros usados durante o assalto.
Os peritos informaram para a reportagem do Portal Engeplus que encontraram garrafas de água, ferramentas e galões de tinta. Além disso, foram encontradas digitais, entretanto ainda não relataram se realmente são dos assaltantes ou de pessoas que já trabalharam no local.
A Subseção Criciúma da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também se manifestou sobre a onda de crimes registrados em Criciúma. O órgão encaminhou uma nota para a imprensa onde afirmou que “junto à Comissão de Assuntos Prisionais e Segurança Pública, está monitorando o desdobramento da ação e acompanhará as investigações até o desfecho do caso”.
As primeiras prisões
Três homens foram detidos com R$ 49 mil em um veículo Citroën C4, de Brasília, e encaminhados para Araranguá.
Ao fim das movimentações em Criciúma, as forças de segurança iniciaram as diligências para identificar os envolvidos no crime. Até o momento 11 pessoas foram presas, três em Santa Catarina, cinco no Rio Grande do Sul e três em São Paulo. Durante as ocorrências, a polícia apreendeu aproximadamente R$ 867 mil que teriam sido roubados do banco. As investigações ainda prosseguem.
A primeira prisão foi nessa quarta-feira, dia 2, em São Paulo. Uma mulher foi detida em uma residência na Zona Sul da capital paulista. Na casa onde ela estava, a PM encontrou munições de fuzis 762, além de quantidade de drogas e uma sacola para guardar fuzil. Ela é suspeita de ser esposa de um dos criminosos que invadiram a cidade do Sul catarinense.
Também na quarta-feira, as forças de segurança realizaram mais cinco prisões. À tarde dois homens, 30 e 44 anos, foram detidos na BR-116, em São Leopoldo (RS), em um Hyundai HB20, suspeitos de envolvimento no crime. Eles foram encaminhados para Santa Catarina.
No solo catarinense, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) encontrou outros três suspeitos na BR-101. Eles foram abordados em Passo de Torres, em um Citroën C4, e levados para Araranguá (vídeo acima). No carro havia uma mala com R$ 49 mil.
A quinta-feira após o crime foi de mais prisões. No início da manhã, guarnições do Bope de Santa Catarina e Rio Grande do Sul prenderam mais um suspeito em uma residência no interior de Três Cachoeiras (RS). Na casa foram encontradas roupas com sangue, acionador para explosivos e um veículo furgão. O homem relatou aos policiais que teria recebido R$ 5 mil para queimar os materiais.
Membro de facção criminosa é capturado em Gramado
Das prisões, a que mais chamou a atenção foi na cidade de Gramado (RS). Lá a inteligência policial conseguiu encontrar um membro da maior facção criminosa do Brasil, o Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo. A polícia ainda tenta descobrir se ele organizou o roubo à agência bancária da Capital do Carvão.
De acordo com o Deic, o criminoso já participou, em 2014, de uma tentativa de resgate do líder do PCC em um presídio de segurança máxima em São Paulo. Em Gramado, um segundo homem também tentou fugir em uma área de mata e acabou capturado.
As forças de segurança possuem fortes indícios de que os organizadores do assalto são de São Paulo, já que todos os presos são nascidos, moram ou possuem alguma ligação com o Estado. Na quinta-feira ainda houve a prisão de mais dois suspeitos no território paulista. Um casal de Campinas (SP) foi detido com munições de fuzis iguais aos utilizados no roubo e explosivos similares ao utilizado pelo grupo. No celular da mulher, os policiais encontraram mensagens que tratam sobre o assalto. A polícia ainda está atrás de um terceiro suspeito que estaria com o casal.
Falso ou verdadeiro?
Assim que as primeiras informações começaram a surgir sobre o assalto em Criciúma, as fake news também foram propagadas nas redes sociais e grupos de whatsapp. Primeiro circulou o boato de que uma rebelião estaria ocorrendo no presídio Santa Augusta. Informação falsa.
A reportagem do Portal Engeplus entrou em contato com o gerente da unidade prisional, Rodrigo Ferreira, que esclareceu o caso ainda no início da madrugada. “Está tudo tranquilo. Estou aqui, não tem nada acontecendo neste momento. Recebemos reforço aqui na unidade, todos estão nas guaritas e armados com fuzil”, relatou ainda quando o assalto ocorria.
Nas comunicações preliminares também foram relatados por órgãos oficiais fatos que ainda precisavam ser apurados no decorrer da madrugada. Duas destas informações chegaram ao comando da Polícia Militar, foram repassadas para a imprensa e estão ligadas aos trabalhadores da coleta de lixo que teriam sido reféns dos assaltantes. Além disso, o caminhão também teria sido roubado para ser usado em uma investida contra a Prosegur, no bairro Michel.
Nem uma coisa, nem outra. O roubo do caminhão não se confirmou, a empresa não foi arrombada e os funcionários da Racli, responsável pela coleta de lixo, também não foram reféns. Na verdade, foram colaboradores da Diretoria de Trânsito e Transportes (DTT) que realizavam a pintura do asfalto que acabaram detidos na área Central enquanto o arrombamento ao banco acontecia.
Apenas o Banco do Brasil
Outro ponto de esclarecimento está na quantidade de agências arrombadas pelos criminosos: foi apenas uma, justamente a do Banco do Brasil. Houve sim investida contra a Caixa Econômica, ao lado do Colégio São Bento, entre as praças Nereu Ramos e Congresso. Mas nada foi roubado, apenas o registro de vandalismo com vidraças quebradas. As demais agências, inclusive outra da Caixa, quase que nos fundos do Banco do Brasil, não sofreram danos.
Embora as demais agências tenham sofrido pouco impacto, é verdadeiro que comerciantes foram afetados com fachadas e vitrines danificadas pelos tiros. E contabilizam o prejuízo deixado pelos quadrilheiros e também por aproveitadores que entraram e saquearam parte da mercadoria. Confira o vídeo:
Vigilante baleado?
No início da noite, partiu do comando da PM que duas pessoas haviam sido baleadas pelos quadrilheiros: um policial e um vigilante. O policial é o soldado do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT), Jeferson Esmeraldino, baleado no abdômen com um tiro de fuzil. Desde então ele está hospitalizado em estado grave. Já o caso do vigilante é falso.
“Nosso vigilante conseguiu fugir e nenhum disparo atingiu o carro. Sabemos que a informação era que o vigilante havia se ferido, mas não é verdade. Conversei também com outras empresas de vigilância e nenhum profissional da área foi atingido”, contou o proprietário da Vigilância Radar, José Altair Back.
Ataque em Criciúma é destaque em jornais internacionais
Os olhos do mundo se voltaram para Criciúma na última terça-feira, dia 1, após o ataque à agência do Banco do Brasil. O maior roubo bancário da história de Santa Catarina foi destaque no noticiário internacional. A agência BBC foi a primeira a relatar o caso brasileiro. Em seguida, o jornal The New York Times também noticiou os acontecimentos. O NY Times noticiou o fato, inclusive, de forma mais completa, com recortes de veículos brasileiros nacionais e locais.
O site britânico The Guardian também noticiou o atentado. O assalto foi comentado em países da Europa como Portugal e Itália. Criciúma ainda ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter e os vídeos dos criminosos circularam em todas as redes sociais.
A cobertura do Portal Engeplus
Os jornalistas do Portal Engeplus deram início à cobertura pouco depois dos primeiros tiros ouvidos na área central de Criciúma. À 0h18 a matéria com o Tempo Real do que acontecia na cidade foi colocada no ar. Além disso, lives, entrevistas exclusivas e matérias com desdobramentos do assalto foram publicadas. Cabe lembrar que prosseguimos com a cobertura do maior assalto a banco realizado em Santa Catarina. Abaixo você confere os links, caso queira reler algum material.
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