Educação

Sem celulares nas escolas: mais foco, aprendizado e interação social

Nova lei protege a infância e fortalece as relações sociais entre estudantes

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Por Roberta Mânica

Em 14/01/2025 às 09:08
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Foto: Flipick images

A proibição do uso de celulares nas escolas, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (13), vai além da simples restrição tecnológica. Prevista no Projeto de Lei 4.932/2024, a medida busca criar um ambiente mais saudável para o aprendizado e a convivência entre crianças e adolescentes, ao mesmo tempo que protege sua saúde mental e cognitiva.  

Pesquisas apontam que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos pode gerar dependência, prejudicar a concentração e impactar negativamente o desempenho acadêmico. A nova lei surge como uma tentativa de reverter esse cenário, promovendo maior foco em sala de aula e incentivando interações sociais mais genuínas.  

Benefícios para a saúde mental e cognitiva  

O limite no uso de celulares permite que os estudantes desenvolvam atenção plena, essencial para absorver conteúdos e engajar-se em atividades educativas. Sem a distração constante das telas, os alunos conseguem melhorar sua capacidade de concentração, o que reflete diretamente no processo de aprendizagem.

Além disso, o afastamento das telas no ambiente escolar pode reduzir os riscos associados à ansiedade e ao isolamento social, comuns entre jovens que passam grande parte do tempo conectados. Essa mudança favorece a criação de um espaço mais equilibrado, onde o bem-estar mental dos estudantes é priorizado.

Resgatar a interação social

Outro ponto destacado por especialistas é o impacto positivo na convivência entre os alunos. Ao restringir o uso de celulares durante os intervalos, a lei incentiva as interações presenciais, fundamentais para o desenvolvimento de competências socioemocionais, como empatia, cooperação e resolução de conflitos. O recreio volta a proporcionar trocas e o aperfeiçoamento de habilidades que os acompanharão por toda a vida.

 Uso consciente da tecnologia  

Embora restritiva, a nova lei não exclui a tecnologia do ambiente escolar. Dispositivos poderão ser utilizados em atividades pedagógicas, desde que sob a supervisão de professores. Essa abordagem visa ensinar o uso responsável e consciente da tecnologia, promovendo um equilíbrio entre o aprendizado digital e os benefícios da desconexão.  Com a regulamentação, a escola se reafirma como um espaço dedicado ao desenvolvimento integral dos estudantes, fortalecendo tanto sua saúde mental quanto suas capacidades cognitivas e emocionais. 

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